quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deixa que eu me cuido sozinho

Acordei meio dodói.


Ontem eu acordei passando tri mal e com o sentimento de que mesmo assim deveria ir trabalhar, porém atualmente eu não moro mais sozinho, meus pais vieram do Rio de Janeiro no ultimo domingo.

O problema da minha familia é que quando eu to doente, ninguém entende essa parada de eu estar doente, porque não é algo muito comum de acontecer, ai eles simplesmente ignoram o fato.

Para que possam entender melhor o me aconteceu eu vou contar como foi o meu dia.

  1. Hora do café da manhã 

Pra quem não sabe eu tenho uma rotina de acordar as 6hrs da manhã e voltar por volta das 23 hrs, ou seja, eu saio antes de todo mundo acordar e chego depois que todo mundo ja ta dormindo (alguem tem que trabalhar nessa casa). Só que como estava passando mal resolvi ficar um tempinho a mais em casa, não ia conseguir comer a torrada que eu havia preparado e nem tomar uma café.

Primeiro desceu a minha mãe e perguntou: "Porque diabos tu não foi trabalhar?", após alguns minutos dissertando sobre o assunto e sem conseguir convencer muito bem terminei minha explicação.
Depois veio meu pai e disse:"O que o 'Cara Edi' ta fazendo aqui que não foi trabalhar?...blah blah blah...mais alguns minutos.

Ai apareceu minha vó e meu vô com a mesma indagação....eu não tava muito paciente esse dia, quando finalmente apareceu o Nícolas dizendo: Olha só quem não foi trabalhar hoje!

Tomei um café preto e pé na tabua vou trabalhar.


              2. A hora do trabalho

Peguei meu onibus como de costume e fui trabalhar com a cara parecida da foto abaixo:
Cara, tu não ta muito bem...ta um pouco verde.
 
Vocês já devem ter passado mal ao ponto de começar a notar que parece que o suor frio está subindo ao invés de descendo? Esse era o sentimento que me tomava naquela hora.

Meu chefe me questionou porque eu tinha vindo trabalhar...não pude discordar dele afinal eu tambem me perguntava o porque eu tinha vindo trabalhar.
Meu cartão do plano de saude não havia chegado, podia consultar só pegando a numeração, um colega acho que por misericordia me acompanhou pra pegar o cartão dele, que já havia pegado ( ????? ).

   3. A volta pra casa


Resolvi ligar para meus familiares para que me buscassem no trabalho já que eu não tinha minima condições de cuidar de mim naquele momento.Minha mãe atendeu e disse que meu pai estava no supermercado e que já estava voltando e que assmi que chega-se iam me buscar no trabalho.

Esperei o que? uns 30 minutos e liguei de novo, minha mãe disse que ele ja havia chegado, mas que ela não tinha o endereço por isso não tinha saído ainda (porra mãe liga diabos).

Muito de vocês podem até não acreditar, mas entre o periodo que eu liguei da segunda vez até eles chegarem pra me buscar foi de cerca de 1 hra e 30 minutos.

Segundo o google maps o trajeto deveria durar 27 minutos.

Entrei no carro numa especie de transe de bebado de febre com enjoos loucos, que por alguns segundos achei que eles tinham ido me buscar com esse carro aqui de baixo.


Dai pra frente a ida pra casa foi só alegria.
            4. Não há lugar como o nosso lar

Cara eu cheguei num estado que precisava de alguem do meu lado o tempo todo, olhei pra minha mãe e disse: "Eu preciso de um balde agora!!!

Não preciso nem dizer que eu fui totalmente ignorado, após clamar por alguns minutos por um balde, ela me aparece com um balde de lixo do banheiro que tinha exatamente o cheiro que eu precisava pra botar tudo pra fora.

E ai lokão foi tipo aretuza!!!!!

Uma hora eu tava em meio a trevas, vendo poneis cor de rosa e o balde sumiu malandrex!!!!!!!
Minha mãe tinha pego o balde, acho que só pra zuar.

Depois de um longo momento me recuperando no sofá e voltando ao mundo dos vivos eu notei que já era hora de ir pro hospital.

Eu tava muito ruim, perguntei: alguém pode me levar no hospital?
Meu pai tava com uma rinite desgraçada e minha mãe não dirige. Minha mãe teve a brilhante idéia de perdir pro meu avô ir no hospital comigo, que aceitou quase que imediatamente.
Porque ir no hospital pra gente velha é igual ir pra balada, só que eu não esperava que ele ia virar as costa e tomar um banho e depois fazer a barba.

Depois de uma meia hora esperando e suplicando pra alguem me levar no hospital a minha vó teve piedade, brigou com todo mundo e fomos ao hospital.

Fiquei das 16 as 21 no hospital, ai o Alemão foi me buscar e finalmente fui pra casa já revigorado após uma bateria de exames e medicamentos.

To mais ou menos ainda...mas vou sobreviver.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Império Sertanejo

Dou um sorvete com aparência de uva para quem acertar o tema do post.

Chupa que é de uva!

Pois é, sertanejo.
Venho debater esse tema devido à onda sertaneja que vem poluindo todo o país. Não tem como ir a um bar ou boate ou esquina sem ser obrigado a escutar refrões manjados de amor e traição.

Uma vez conversando em uma roda de amigos, escutei uma garota dizer: Cara, meu coração é sertanejo! Coração sertanejo? What the fuck?!! A garota devia ter em torno de 28 anos, o que significa que se o coração dela é sertanejo ela provavelmente gosta de sertanejo do tempo de infância dela, do sertanejo de raiz. Coisas como Xitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé de Camargo e Luciano.

CLARO QUE NÃO GOSTA! E Sabe por que não? PORQUE É UMA MERDA!

Então, como afirmar que “sua alma é sertaneja” gostando de sertanejo a 2 anos em 28 de idade. Talvez ela esteja se referindo ao sertanejo universitário, no qual eu tenho uma teoria para a criação desse nome: Todos que freqüentam ou já freqüentaram uma universidade não querem escutar isso!

Outro dia fui a uma festa sertaneja acompanhar minha namorada no aniversário de uma amiga dela. No palco uma dupla sertaneja, qualquer uma delas que eu não me lembro o nome. Já sei, vou chama-los de Edi e Ediondo. Enfim, os caras do palco cantaram umas 12 vezes, porém acreditem ou não, só tocaram 4 músicas diferentes (baseado em fatos reais). Façam as contas.

Uma dessas belíssimas músicas tinha a letra mais ou menos assim: “Eu vou zuar e beber, alugar uma van e levar a mulherada para o meu apê, que é pra gente beber e depois PARAGADÁ! ”. Nesse momento vi duas garotas com um puta sorriso na cara, viram uma pra outra e dizem: É a nossa música!!! AHHHHHH! UUUHHHHHUUU. Perái, nossa música? O que elas quiseram dizer com isso? Que gostam de entrar em vans de pessoas desconhecidas na rua e depois PARAGADÁ?
Eu não tenho a resposta, e para ser sincero nem quero ter.

Porque?

P.S – Alguém já percebeu que a palavra PARAGADÁ, poderia ser acentuada em todas as sílabas? PÁRÁGÁDÁ. Pensem nisso.
P.S.2 - Na minha infancia nerd uma vez cortei o cabelo tentando imitar o Magaiver, mas meus colegas só me chamavam de xororó.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Você tem acima de 30 e sua namorada menos de 18, VOCÊ É UM BABACA!

OK, admito, sou preconceituoso com PEDÓFILOS...



Você é velho e quer uma aventura jovem? vai andar de bike no corredor de onibus ou faz um wireless bung jump!

domingo, 25 de setembro de 2011

Mulheres não Peidam?

Como todo Edi, sou um admirador e observador das Mulheres. Me dedico com afinco para entende-las, mas confesso que cada vez mais sou enganado, pisado e humilhado por esse bicho triste e indispensável que Deus criou. O homem nasceu para a mulher, a mulher nasceu para o homem. Se encaixam perfeitamente!

Mas por algum motivo obscuro a convivência entre os dois tende naturalmente a GUERRA!

Refletindo num dia desses sobre essa matéria, matutando porque homens e mulheres são tão diferentes, me questionando o que torna essa convivência tão difícil. Pensando que todo relacionamento começa bem, a menina é legal, amiga dos amigos, brincalhona, fogosa, e sem percebermos ela se torna uma chata possessiva e controladora. Por que isso acontece? Eis a minha explicação...


Mulheres não peidam!

Na verdade essa afirmação não esta totalmente correta... mulheres peidam sim, tanto quanto os homens e com muito mais fedor. Sei disso porque tenho irmãs, mãe e tinha avós, e elas peidam pra caramba! Eu conseguia ouvir todas as vogais quando a minha vó peidava!


Minha vó no campeonato mundial de Pum!

Mas em família é diferente. Na família peidar é sinal de saúde! 

Mas quando a mulher esta na condição de namorada ela REPRIME essa necessidade do corpo por vergonha do parceiro, da família dele, da sociedade. E isso até faz sentido pois se ela peidar muito fedor ele vai comentar com os amigos e ai a fama de peidorrera ta feita.

O Homem nem percebe essa tortura que a mulher faz com o próprio corpo, esse ato de abnegação. Ele ta nem ai, peida na sala, peida no quarto, peida até na cozinha. Quanto maior o fedor e o barulho mais ele se orgulha. Isso lhe da status entre os amigos. O homem é livre para Peidar!

Imaginem, homens, se sempre que vocês quisessem peidar tivessem que IR AO BANHEIRO. Cadê a liberdade? Imaginem não poder peidar no próprio quarto. ESSA é a vida de uma mulher.

E elas descontam toda essa insatisfação por não poder peidar nos impedindo de jogar futebol, de beber com os amigos, etc. A lógica delas é "se eu não posso ser feliz, ele também não vai ser".

Mulheres, libertem-se desse carma. Estamos em um mundo moderno, sem preconceitos... PEIDEM!
Lutem pelo direito de peidar!


Agora, com uma condição... você precisam ir mais vezes fazer o número 2, porque peido de cocô velho destrói famílias e por mais gata que você seja, seu perfume fica sabor bosta do campo e você perde todo o encanto.

Espero ter contribuído para a paz entre os casais. Liberdade pra peidar!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aniversário do Pablo sem o Pablo



Hoje às 22:00
                                                                    Bilhar Porto Dez

Porque tudo que nós precisamos é um motivo!!!!!!!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

GORDICES!

OK, riam do gordinho, mas que ele manda muito bem, manda!



QUE SWINGUERA LOCA!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Trânsito edi

Bem, minha primeira contribuição será um pouco mais sucinta e em um tom maior de reclamação/reivindicação. Não é novidade alguma que o trânsito de Porto Alegre fede de tão asqueroso: jumentos ao volante, falta de viadutos (ou viadutos que ligam o nada a lugar algum) e gente que atropela quem anda de bicicleta. Soma-se a isso o fato de que mais de 80 carros novos circulam nas ruas da cidade todos os dias (Fonte: vi esses dias, acreditem em mim).
Em época de Copa de Mundo, as soluções pra esse problema passam a ser discutidas diariamente: ciclovias? Primeiro prendam os assassinos sobre rodas. Metrô? O Fortnati até tenta, mas o governo federal já disse que a verba inicial era pegadinha do mallandro. As pessoas podiam parar de dirigir sozinhas e se combinar de fazer um esquema de caronas, né? Ao invés de ter 5 carros com uma pessoa cada, poderíamos ter 1 carro com 5 pessoas, que tal? Impossível, nossa espécie, de maneira geral, é incapaz de pensar no bem comum e de se organizar de tal maneira.

Porém, o trânsito ao qual me refiro é um trânsito de muito mais fácil solução: o trânsito das calçadas (ou como gosto de chamar: Projeto PESSOAS LENTAS SAIAM DA FRENTE). Abaixo, cito os principais problemas que assolam nossa cidade e algumas sugestões para a solução dos mesmos:

- Pessoas lentas, saiam da frente! Andar na velocidade "olhando pra vitrine" BEM NO MEIO da calçada, ao invés de escolher um lado, devia ser digno de multa. Ficamos presos e impossibilitados de ultrapassar essa gente.
- A pessoa que está na nossa frente deveria fazer algum sinal (levantar o braço, por exemplo) para avisar que vai parar ou dobrar abruptamente. Chega de se pechar.
- Não aguento mais dançar quando vem alguém EXATAMENTE na direção contraria. A partir de hoje, deveria haver uma convenção: os dois dão um passainho para a esquerda; chega de dancinhas constrangedoras.

Essas são algumas questões que uma das sedes da Copa precisa ter em mente se quiser fazer um evento decente e confortável para todos. Além do mais, o legado que essas medidas deixariam para a cidade seria de suma importância.

Pensem nisso.

Guilherme Nunes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hoje eu almocei bolo

Tem um restaurante aqui perto do trabalho que tem um bolo de sobremesa maravilhoso, que a minha vontade era almoçar bolo de chocolate, falando assim chega da pra lembrar alguns bolos maravilhosos.
Muitas pessoas que eu conheço sempre dizem:
“Ah, como a comida da minha mãe é boa”
Eu posso encher o peito e falar bem alto:
Cara, a comida da minha mãe é muito ruim!
Alguns vão pensar que eu to exagerando, não pode ser esse pavor todo o que posso dizer é que nos próximos parágrafos serão apresentadas algumas das delicias que minha mãe já fez na cozinha. Vocês já devem ter passado pela experiência de comer algo muito ruim na casa dos outros e ter que disfarçar que não gostou e comer até o fim ou jogar pro cachorro, eu fiz isso boa parte da minha infância na minha própria casa.

O Bolo que parece tapete


Bolo era pra ser algo bom né? Pena que lá em casa não é bem assim. A minha mãe é famosa por fazer bolos tão ruins, que uma vez jogamos bolo pro cachorro, ele cheirou e rejeitou. Vieram os passarinhos lá no pátio, comeram só a cobertura e deixaram o resto.
Não to dizendo bolo somente abatumado, to falando daqueles que parecem ta comendo um chinelo Raider.
Uma vez estava toda a gurizada reunida lá em casa, só a piazada e minha mãe disse: - Ninguém sai da mesa se não comer o meu bolo! 

Que bolo bonito né?



Quando tem a turma de gurizada é normal ter um mais novo que sempre se fode, é meu velho esse era o Carlito meu vizinho, que já sofreu todo tipo de bullying antes mesmo da palavra existir.
Notamos que o Carlito começou a chorar do nada, simplesmente não tinha culpa nenhuma dessa vez, mas minha mãe já imaginou que tínhamos feito merda. Perguntou pro Carlito:
- Carlinhos, fala pra tia porque tu ta chorando?
Mais que rapidamente o Carlito fala:
- É que eu não gosto do teu bolo!(com voz de choro)
Sério cara, um bolo que faz até criança chorar. Bolo não era pra ser algo bom?


Nhocão

Eu gosto muito de massas em geral, mas nhoque é uma das minhas comidas favoritas, então um dia desses, eu fui almoçar na casa da minha mãe, estava me servindo normalmente e tinha algo um pouco mais afastado de mim, então disse:
-Mãe, pode me alcançar o purê de batata?
Ela rapidamente respondeu:
- Não é purê, é nhoque!

Tava igualzinho a esse dai.....not!!!!!!!!

O que posso dizer? Era tão surreal que eu perguntei se nhoque não eram aquelas bolinhas e ela disse sim, mas o dela era somente uma esfera gigante jogado numa bacia. O que dizer sobre o gosto e a textura? Era como se eu tivesse comendo patê puro de colher, e à medida que ia comendo, assim como numa caçada ao tesouro, eu me deparava com uma surpresa a cada mordida. Pedaços de osso e fiapos de frango não eram incomuns.


Torradinha fresquinha 

Em alguns estados do Brasil é conhecida pelo nome de “Misto Quente”, mas minha mãe como é uma gaucha muito tradicional leva muito a sério essa parada de torrada, afinal nunca comi uma torrada da minha mãe que não estivesse completamente afro descendente.
Vocês não sabem o que é não conhecer o gosto de uma torrada normal, afinal minha mãe é capaz de queimar qualquer coisa, até água!



Suco de gelatina 

Algo que eu achava impossível a nós meros mortais que é errar suco de saquinho, é algo totalmente comum pra minha mãe, mas não é somente aguado que ela erra, mas também quando tá acabando ela enche de água e coloca outro sabor.
Tipo suco de limão no final, ai ela faz um de abacaxi por cima.
Uma vez, não sei por que, ela inventou em fazer suco de gelatina. Acho que era mais barato, ou era mais alguma coisa lá que eu não lembro agora, então ela resolveu fazer o diabos do suco do capeta.Cara tu não tem noção de como era ruim chegar na escola com a merendeira e não poder tomar porque ta petrificado dentro da térmica.



Em breve novas receitas que não deram certo.